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terça-feira, 5 de julho de 2011

Pensamentos de Lampião


'' Quando cubro um macaco na mira do meu rifle, ele morre porque Deus quer; se Deus não quisesse, eu errava o alvo. Obs.: Expressão jocosa, em frente a um bar na Bahia.''



''Num sei pruquê eu nunca vi home corado na minha frente. Obs.: Dito em Queimadas, na Bahia, enquanto sangrava (enfiava o enorme punhal na fossa clavicular) sete soldados da polícia.''



'' Lá vêm os macaquinhos. Vamos pegar para criar que eles são bonitinhos. Obs.: Provocação referindo-se aos soldados, que os cangaceiros chamavam de macacos.''

'' É que vai entrando, amando, gozando, querendo bem. Bom cumo arroz doce tando carmo. Zangado é salamanta. Obs.: Frase pronunciada em Capela (SE)''

'' Diga a ele que eu não tenho medo de boi velhaco, quanto mais de bezerra. Obs.: Recado enviado ao tenente João Bezerra, o homem que o matou em Angico .''

''Dinheiro eu tenho que só bosta de cabra em chiqueiro velho. Obs.: Frase dita a um morador de uma pequena cidade de Sergipe que estranhou a quantidade de dinheiro que Lampião carregava.
Que negro bom para uma enxada. Obs.: Aqui, Lampião confessa todo seu preconceito racial. Ele examinava as mãos de um juiz de Direito no interior da Bahia, por duvidar que ele era mesmo uma autoridade pelo fato de ser negro .''

''Cidade com mais de uma torre não é para mim.''

''Premero de tudo, querendo Deus, Justiça! Juiz e delegado que não fizer justiça só tem um jeito: passar ele na espingarda! ''

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